Otimizar procedimentos em setores competitivos como o agronegócio é a melhor forma de se destacar da concorrência. A tecnologia aplicada à gestão de fornecedores possibilita concluir tarefas que vão da organização da cadeia de suprimentos ao monitoramento da qualidade dos insumos recebidos, melhorando o relacionamento com os parceiros e oferecendo oportunidades para que o negócio consiga poupar.
Confira o que é preciso fazer para implantá-la no agronegócio e veja como a transformação digital consegue reduzir riscos, aumentar o poder de barganha e automatizar tarefas no setor.
Monitorar os fornecedores de perto pode trazer muito mais eficiência para o agronegócio. Assim, definir indicadores de desempenho que evidenciem quanto valor cada um proporciona ao empreendimento é uma boa ideia. Para começar, considere os seguintes:
Os fornecedores que não conseguem cumprir as expectativas devem ser descartados ou notificados, enquanto aqueles que oferecem mais satisfação devem ser mantidos entre seus contatos.
Para continuar otimizando o relacionamento, priorizar quem presta um bom serviço e consegue atender a demanda ajuda a estabelecer uma parceria, que vai além da relação entre contratante e contratado e é mutuamente benéfica, pois oferece previsibilidade aos dois negócios.
Mesmo que um fornecedor consiga entregar todos os produtos de que precisa, nem sempre isso será possível. Falhas na cadeia de produção ou aumentos na demanda podem afetar a entrega de insumos e o ideal é ter um plano B.
Por isso, divida as aquisições feitas pela empresa entre pelo menos dois parceiros, para reduzir a ocorrência de períodos de escassez.
Os sistemas ERP são utilizados por organizações de todos os portes para facilitar o planejamento, a distribuição de recursos e o estabelecimento de metas. Ele organiza todos os dados do negócio, facilitando as projeções de crescimento e o acompanhamento da saúde financeira da empresa.
O ERP permite aposentar os livros caixa e as planilhas e adotar um sistema on ou offline para controlar as entradas e saídas e visualizar todos os dados da organização.
Implantar um bom ERP vai fazer com que os processos empresariais já consolidados fiquem mais simples de administrar e também ajudará o gestor a identificar gargalos que prejudicam a produção. Dentre eles, pontos de contato com o fornecedor que possam estar provocando atritos ou atrasando entregas.
Quando o trabalho em campo é comum, como no agronegócio, a eficiência dos processos estabelecidos depende muito de mobilidade empresarial. Apostar em soluções e sistemas móveis faz bem para a gestão de fornecedores, pois permite que ela seja feita de qualquer lugar.
Tarefas rotineiras, como o pagamento de pedidos, podem ser gerenciadas por software para evitar erros, atrasos ou outros problemas que podem estremecer o relacionamento com os fornecedores. Na maioria das vezes, também oferece benefícios adicionais para a otimização do relacionamento, já que pagar com antecedência gera descontos e a assiduidade dá ao cliente poder de barganha.
Plataformas de EDI (Eletronic Data Interchange, ou troca eletrônica de dados) reduzem conflitos no tráfego de documentos e erros que podem acontecer quando, por exemplo, orçamentos não podem ser integrados ao seu sistema porque utilizam outro padrão. Elas ajudam a criar fluxos de trabalho eficientes para o departamento financeiro e melhoram a gestão de fornecedores.
Usar a tecnologia na gestão de fornecedores traz muitos benefícios para o agronegócio, como a redução de compras urgentes. Monitorar a aquisição de insumos é também uma das maneiras mais simples de aumentar a rentabilidade da organização.
E aí, o que achou desse guia para melhorar a gestão de fornecedores no agronegócio? Continue a leitura e descubra 4 dicas para reduzir custos em uma empresa!